Chapei no cantin,
mandei no cantinho,
final de amargo,
gostin de fim.
Poema incompleto,
complexo imperfeito
do pretérito não feito.
Futuro cobrando,
Tá tirando mano?
Tá tiran dos mano
o tempo
pra pagar seus engano.
Nada rima
na ferida sangrando.
Cabeça na mesa, repensa
e pesa na pressa que estressa
em ofensa a caneta
grita, maluco!
GRITA, doidão!
Cê tá brabo
na comida de rabo
dos versos disparados.
Click, carrega o ferro,
atira no teto,
deixa Deus te ver.
Click, carrega o cano,
atira no crânio,
deixa a mente morrer.
Carai, que tinha nesse goró
que eu tô chapan?