O sol na cara e o cachorro latindo
e todos os problemas do mundo
num pensamento a cada segundo.
Esconderam meu potencial
na gaveta da insegurança.
É fácil esquecer-se neste mundo barulhento.
Em tantas vozes egoístas.
O difícil é escutar o que vem de dentro e entender
o que é verdade e
o que é besteira.
O sol na cara, no corpo e na alma.
O cachorro continua latindo e
parte minha quer brincar com ele e
outra parte quer explodir a praça toda.
Roubaram os meus sonhos e
gastaram nos sonhos deles.
Tudo bem; de onde eles vieram
há muito mais.
Meus sonhos são infinitos e
é por isso que ainda não realizei
nenhum.
Ou talvez seja por causa
do pôr-do-sol.
Só saberemos no final da noite.