E a tarde se aproxima
com cigarro aceso e
becos secretos.
Com o sangue pulsando
em cada minuto
sobre postes blasés.
Escreveremos algo novo
sobre o que já
conhecemos.
Se eu tivesse que contar
a verdade sobre o sol
e a lua, eu teria de
esconder alguns detalhes.
Teria de engolir promessas
marcadas em neon.
Vestir correntes
mais uma vez,
até que o ouro
se desfazesse
sobre seus olhos.
Este anoitecer é nosso
por ordem do caos.