Abrindo portas de metrô
com pensamentos,
ventos, inventos,
sentimentos intensos
dores retrô.
Alicerce medíocre,
base de algodão.
Eles vão dizer NÃO.
Eles vão dizer NÃO.
O apoio já tá vindo.
Só subir escadas no
vinho
que pouco a pouco o
sozinho
na multidão vira
pinho.
São Paulo nem vem!
Que hoje tô de bem.
Hoje só quero o bem.
Hoje milagres, amém!
Abrindo portas do metrô
e com pressa ingressa
na festa.
O que resta são
trilhos
passando pela dor.
Coluna firme, abre o
coração.
Podem até dizer NÃO.
Podem até dizer NÃO.
Que o apoio já tá
vindo.
Vejo garrafa sorrindo.
Pois no infinito do
limbo
qualquer copo é lindo.
São Paulo, nenem,
pode ir mais além
de cinza e desdém
no ano que vem.