Daqui a pouco a gente fala.
Deixa eu acender um antes...
Frase solta que me empala:
"Não consigo ir adiante"
Problemas vão aparecer.
caneta grita
a vida
em folhas de sulfite
acima de palpite.
Conquistas vai merecer
aquele que sobreviver
ao ódio mascarado.
Bom samaritano? Ha! Meu rabo!
Fujo no fumo num canto inseguro
porque não assumo minha voz
no tumulto.
Sem precisar sangrar numa letra
Sem descartar aquilo que tenta
derrubar.
Rasteira carinhosa, mente quadrada.
Rasteira bem formosa, liberdade enquadrada.
Me vê uma dose. Me arranja um doce.
Como tiro de doze, mente derrete o controle.
Pra que realidade se o que ganha é maldade? Prefiro minha imagem nos braços de uma miragem.
Até eu acordar com ressaca maldita.
Notícia que dita
mortes desmerecidas.
O choro do anjos caem sobre os demônios torturando como insanos nossos planos, nossos enganos.
Entretanto tem saída;
poema que gira
o mundo de uma vez
e faz formar a fila
dos que não aguentam e sentam na
mesa de um bar
pra encher o copo e o corpo
e a alma esquentar.
Já chega, vamos conversar:
fugir não adianta quando tudo
tem que mudar.
- E o que vamos fazer?
- Não sei. Talvez fazer do que somos um rei. E esfregar o respeito na cara do medo.
- E se der errado?
- O importante é não morrer calado.
E o beck se apagou na chuva.