os tragos tem o mesmo gosto
daquela sua depedida
nada muda quando está enterrado
nada errado
nas proporções de um coração
dilacerado
queimo o dedo fumando bitucas
corroídas de frieza
é sobre o que quero que desapareça
quando te lembro
não cabe nos pulmões
nas arestas mofadas
do que me tornei
já fui rei
do meu domínio
não significo
nenhuma etiqueta
caminho para aquilo que pareça
apenas um dia melhor que ontem
um pouco mais pobre
um pouco mais velho
tudo o que sinto
é mero acaso
caso ainda não tenha percebido