segunda-feira, 25 de agosto de 2025

POEMA SEM TÍTULO 1

alguém que sonhe 
o que acordo
pra sonhar

ruas tão desertas
cheias de gente
eu converso seus vazios
como se me completasse

num escuro
que talvez consuma
toda noite
há o clarão do isqueiro
e mais um copo
para mergulhar
pensamentos que nem processei
eu sei
errei na onde acertei

não sei se vou parar
mesmo com o vendaval
talvez eu flua
pra onde te encontro
teu sorriso e pronto
tudo se mexe
pra alguma coisa boa
que me faça uma pessoa
poucas porcentagens melhor.