Então amanhece e eu preparo
mais uma dose de
vodca com energético.
Brindo as flores da praça,
saúdo a vitória com os parça.
Sobrevivemos
mais uma madrugada.
Ficando acordado tempo suficiente,
vem o segundo fôlego.
O corpo rebobina a fita.
Tiro uma selfie.
Tiro sarro
da minha cara
de estragado.
Todas as mensagens são inúteis e
as conversas se perdem
umas nas outras
até a última garrafa secar.
Agora é voltar sem parar,
andando como se descobrisse
os segredos do mundo.