Lambendo seu corpo do pescoço
até a virilha.
Está calor e nosso amor é frio.
Tento esquentá-lo te botando
de quatro ou te pegando no
colo, metendo no ato.
O suor derretendo o gelo
das nossa falta de diálogo.
Alguns relacionamentos são
assim mesmo; linguagem corporal.
Na minha língua digo que
seu gozo está doce.
Talvez tenha sido aqueles bolinhos
que compramos na Peixoto.
Você se prende aos meus cabelos,
nossos mamilos roçando lubrificados
pelo atrito.
A foda é boa, o foda é depois.
"Sobre o que iremos conversar?"
"Nada".
Você pega suas coisas, penteia os
cabelos, vai embora.
Adorei conversar contigo.
Até a próxima...
terça-feira, 8 de maio de 2018
BLUE MONDAY
Não tem porra nenhuma pra fazer.
Copo d'água, café gelado,
cigarro escasso.
Fazer alguma coisa quando
nada tá acontecendo.
Eles me chamam, demandam
algo que hoje não posso oferecer.
A outra opção é uma
segunda-feira de trabalho, volta
pra repetição.
Pro trampo, a raiva,
pagamento custa maldição.
E é sempre a mesma coisa,
nada muda, tudo assusta,
vida entulha, bar acena, peço uma
pra fugir dessa merda
onde me enfiei.
O pior dia da semana é também
sua primeira chance.
Vida que segue, olho no lance.
Sua história é estatística ou
é seu próprio romance?
Copo d'água, café gelado,
cigarro escasso.
Fazer alguma coisa quando
nada tá acontecendo.
Eles me chamam, demandam
algo que hoje não posso oferecer.
A outra opção é uma
segunda-feira de trabalho, volta
pra repetição.
Pro trampo, a raiva,
pagamento custa maldição.
E é sempre a mesma coisa,
nada muda, tudo assusta,
vida entulha, bar acena, peço uma
pra fugir dessa merda
onde me enfiei.
O pior dia da semana é também
sua primeira chance.
Vida que segue, olho no lance.
Sua história é estatística ou
é seu próprio romance?
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